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Alcântara Machado

Resenhas e

Análises

Obras

Antônio Castilho de Alcântara Machado d’Oliveira, ou simplesmente, Alcântara Machado, foi um grande escritor, jornalista e político brasileiro, nascido em 25 de maio de 1901 na capital de São Paulo.

Ainda em São Paulo, formou-se em direito, mas aos 19 anos resolveu seguir a carreira jornalística, na qual até chegou a ocupar o cargo de redator-chefe do Jornal do Comércio.

Começou na literatura nesta mesma época, fazendo críticas de peças de teatro e festas para o jornal e finalmente no ano de 1925, viajou para a Europa, onde inspirou-se em escrever crônicas e reportagens que viriam a ser o seu primeiro livro, Pathé-Baby, o qual recebeu um prefácio de Oswald de Andradre. A partir daí, escreveu vários contos e mais crônicas modernistas, fazendo parte no ano de 1926, da fundação da revista de temática modernista Terra Roxa e Outras Terras.

Em 1928, publicou uma de suas obras mais conhecidas: coletânea de contos chamada Brás, Bexiga e Barra Funda, que trata do cotidiano de imigrantes descendentes italianos na cidade de São Paulo. Logo após, uniu-se a Oswald de Andrade para fundarem a Revista de Antropofagia. Alcântara Machado e Raul Bopp, foram codiretores da revista no período de Maio de 1928 até a Fevereiro de 1929, ano em que lançou outra obra, de título Laranja da China.

Assim como outros escritores do movimento modernista, Alcântara Machado se posicionava a favor da ruptura e contra a literatura de valores estilísticos clássicos, com o objetivo de desconstruir as convenções, desmoralizar, evoluir e acabar com a cultura preestabelecida e com o estilo rebuscado.

Na prosa, fez uso da linguagem leve, bem-humorada e espontânea, altamente influenciada pelo passado de jornalista.

Em 1931, uniu-se a Mário de Andrade e dirigiram a Revista Nova.

Continuou a sua vida de crítico literário no Rio, onde se candidatou ao cargo de deputado federal, mas não conseguiu tomar posse do mandato graças a complicação de uma cirurgia do apêndice que o levou a morte em 14 de Abril de 1935, deixando um romance inacabado: Mana Maria.

Biografia

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