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Mário de Andrade

Resenhas e

Análises

Obras

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       Olá, meus pequenos curumins! Hoje, para a grande alegria de vocês(ou não), estamos trazendo uma postagem sobre o mais aclamado escritor do modernismo brasileiro – Mário de Andrade, que produziu os livros “Macunaíma”, “Pauliceia Desvairada”, “A Escrava que não é Isaura”, entre outros.

        Mário de Andrade nasceu na cidade de São Paulo em 9 de outubro de 1893. Além de escritor, ele também foi poeta, crítico literário, folclorista e ensaísta (que produz ensaios, textos que expõem ideias, críticas e divagações filosóficas em geral). Mário de Andrade era filho do pai e da mãe dele, ué. ( Carlos Augusto de Andrade e Maria Luísa de Almeida Leite Moraes de Andrade)

        Ele era considerado um pianista prodígio quando criança; aos 18 anos, ele ingressou no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Aos 20, ele temporariamente abandonou seus estudos, em choque pela morte de seu irmão, Renato, que contava então com 14 anos. Com a família, ele se retirou para uma casa de campo em Araquaquara. Ah, e lembrete: muito embora Mário de Andrade tenha se formado apenas em Música, ele era autodidata e polímofo (ou seja, suas manjâncias atingiam mais de uma área.). Sozinho, ele aprendeu História, Arte e Poesia. Além de tudo isso, ele também conhecia o francês muito bem. Em 1917 (ano em que o Mário se formou) ele publicou seu primeiro livro de poemas, “Há uma gota de sangue em cada poema”, que é um título bem estranho e perturbador, mas isso não importa, por que no livro, embora não tenha sido muito expressivo, podemos observar características importantes de sua obra inicial – como influências da literatura francesa. 

        Depois de se formar, Mário viajou para o campo, onde pesquisou, extensivamente, a cultura, história, costumes e a música do interior. Durante esse período, Mário de Andrade dava aulas de piano no Conservatório. E, enquanto ele realizava estas pesquisas, fez amizade com quatro outros (Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Tarsila do Amaral e Anitta Malfatti) que, mais tarde, colaborariam com ele na criação da Semana de Arte Moderna(que ocorreu de 11 a 18 de fevereiro de 1922). 

         O Grupo dos Cinco – Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Tarsila do Amaral e Anitta Malfatti – continuou trabalhando junto. Durante a década de 20, a fama do grupo cresceu e a hostilidade inicial imposta a eles arrefeceu. 

     Em 1928 publicou “Ensaio sobre a Música Brasileira”. Dois anos após, seus poemas"Mulher" e "Noturno de Belo Horizonte" são lidos, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros da Faculdade de Letras de Coimbra, Manoel de Souza Pinto, na conferência Poesia Moderníssima do Brasil. 

         Em 1935 ele criou o Departamento de Cultura e Recreação da Prefeitura Municipal de São Paulo. Este Departamento se mostrou ativo e útil, sendo responsável pela investigação cultural e demográfica, como construção de parques e recriações, além de importantes publicações culturais. 

           Em 1938 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde exerceu o cargo de diretor do Instituto de Artes na antiga Universidade do Distrito Federal (hoje Universidade Estadual do Rio de Janeiro). Regressando a São Paulo em 1942, regeu durante muitos anos a cadeira de História da Música no Conservatório Dramático e Musical. Em 1938 também ele convocou uma equipe com o objetivo de catalogar músicas do Norte e do Nordeste Brasileiro, o que, de fato, ele fez, em forma de anotações, gravações e vídeos.

          Após alguns anos viajando, em 1941 ele retornou a São Paulo, ao antigo posto de diretor do Departamento de Cultura e Recreação da Prefeitura Municipal de São Paulo (Departamento de Cultura), do qual ele havia se demitido em 1938. 

           Em sua casa, aos 52 anos (ou seja, em 1945), Mário de Andrade por fim, por causa de um ataque cardíaco, bate as botas, marcando o fim de nosso herói escritor modernista. 

           Por causa de suas discordâncias e implicâncias em geral que nosso bom autor tinha com o governo de Getúlio Vargas, algumas de suas obras não foram completamente reconhecidas em vida – como o livro “Poesias Completas” – publicado apenas em 1955.

Biografia

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