Análise de "Cosmópolis", de Guilherme de Almeida

          “Cosmópolis” foi um livro escrito por Guilherme de Almeida em 1962. Na verdade, o livro é uma junção de oito crônicas, ambientadas na cidade de São Paulo, escritas por ele, entre 10 de março e 12 de maio de 1929, para o Jornal O Estado de S. Paulo. Mais especificamente, elas tratam sobre os bairros estrangeiros da cidade, já que, como qualquer grande metrópole, inevitavelmente sofre a influência de variadas raças e culturas. As crônicas de Guilherme Almeida foram muito elogiadas e até hoje são respeitadas pela enorme quantidade de informações oferecidas e pela linguagem, auto-explicativa e altamente descritiva, que trata de forma única a história dos núcleos estrangeiros que contribuíram para história de São Paulo e do Brasil.

          As crônicas são: “Rapsódia Húngara”, “O Bazar das Bonecas”, “Chope Duplo”, “O Ghetto”, “Confusão Báltica”, “Um carvão de Goya”, “Os simples” e “Um Oriente mais que próximo”.

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E por que ler “Cosmópolis” hoje?

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          Porque “Cosmópolis” reúne textos que, apesar de serem classificados pelo autor como reportagens, persistem por seu valor literário e poético. Tais textos são, na verdade, um modelo exemplar de jornalismo literário e fizeram de seu autor um precursor dessa modalidade jornalística, tal como entendida hoje.