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Amanda Lessa, Chiara Julie e Priscilla Silva

Corrupção arde, bem se vê

É crime que dói e o bolso sente

É um comportamento imprudente

Que o povo finge não perceber

É poder querendo controlar poder

É um roubar comunitário que afeta a gente

É nunca contentar-se com o suficiente

É um cuidar que se perde ao eleger

É querer roubar por vaidade

É querer comprar o eleitor

É ter com quem nos mata, lealdade

Mas como parar com esse terror

Nos corações políticos , maldade

Se tão contrário a si é o poder do eleitor

Corrupção arde, bem se vê

          O poema acima é uma paródia do poema "Amor é fogo que arde sem se ver" de Luís Vaz de Camões. Segue abaixo o poema original: 

Amor é um fogo que arde sem se ver; 
É ferida que dói, e não se sente; 
É um contentamento descontente; 
É dor que desatina sem doer. 

É um não querer mais que bem querer; 
É um andar solitário entre a gente; 
É nunca contentar-se e contente; 
É um cuidar que ganha em se perder; 

É querer estar preso por vontade; 
É servir a quem vence, o vencedor; 
É ter com quem nos mata, lealdade. 

Mas como causar pode seu favor 
Nos corações humanos amizade, 
Se tão contrário a si é o mesmo Amor? 

          Parodiamos esse poema para servir como exemplo de obra para o nosso concurso Piá Parodiador. Para saber mais sobre o concurso, clique no botão abaixo.

Poeta bêbado, mação podre.

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