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Resenha de "Simplicidade", de Guilherme de Almeida

Ruan Nascimento

          Primeiramente, ao se analisar “Simplicidade”, o primeiro livro de Guilherme de Almeida publicado em 1927, escrito em (1912-1914), observa-se que um dos fatores que vale ressaltar e que chama bastante atenção em torno dessa obra é a dissipação de seus inúmeros metros e a forma como esses metros se combinam, sem que a cesse a musicalidade nos versos. Este fato é recorrente por toda a obra.

        A métrica se apresenta da seguinte forma: há versos decassílabos e apenas o primeiro poema não é feito de sonetos; havendo, além disso, sonetos alexandrinos. Pode-se perceber também que neste livro há uma pequena parte de forma sonora  que leva a uma musicalidade notável.

        A obra traz uma captura de fenômenos prosaicos, como as velas de navio apresentado no poema “As velas”, pois a obra é composta unicamente de poemas. Ao juntar esse fenômeno, discorre uma série de metáforas e comparações que desempenham associações inesperadas entre o assunto central e elementos semânticos do texto.

        Nesta obra, há uma concepção de que o ser humano depende de muito para se considerar feliz, pois se enfastia de pedir e então se lamenta.

        Em geral, as imagens se submetem ao seu consagrado repertório, pois são construídos em ambientes crepusculares. E vale evidenciar que de acordo com a ordem dos poemas em “Simplicidade”, o refinamento de sua obra vai aumentando gradativamente. O autor revela habilidade incomum com as palavras, construindo versos fluentes que escondem uma trama formal.

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